Sendo assim, nós desenvolvemos o post abaixo para auxiliar sua empresa no descarte correto dos efluentes.
Para começar:
Antes do descarte, os resíduos líquidos devem ser classificados de acordo com a sua periculosidade, levando em consideração as propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas.
A periculosidade dos efluentes depende de fatores como natureza (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade), concentração, mobilidade, persistência, bioacumulação e degradação. Os efluentes podem ser divididos em classe I e II.
Para saber mais sobre a classificação dos resíduos leia nosso guia: Resíduos Classe I e Classe II
Etapas do tratamento Offsite:
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1. Obtendo o CADRI: Para destinar os efluentes líquidos para tratamento em estações terceirizadas ou mesmo para encaminhar os subprodutos das estações de tratamento de efluentes (ETEs), as empresas precisam obter o CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental). O documento é emitido pela CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) e aprova o “encaminhamento de resíduos dos empreendimentos e empresas a locais de reprocessamento, armazenamento, tratamento ou disposição final”.
Todos os resíduos Classe I (considerados perigosos) ou que estão na lista da CETESB precisam do documento para efetuarem os descartes de efluentes. Clique AQUI e veja a lista da CETESB Após o processo para emissão do CADRI protocolado na agência da CETESB que atende ao município do gerador, o prazo estimado para análise dos documentos e emissão do certificado é de 30 a 60 dias. A validade do CADRI varia de 2 a 5 anos. Contudo, ele pode perder a validade antes deste prazo se o volume total de resíduos descartados superar o volume máximo determinado pelo certificado. Neste caso, é necessária a emissão de um novo CADRI para que a empresa continue descartando os resíduos de acordo com as normas ambientais vigentes. |
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2- Transporte de efluentes: O transporte dos efluentes para as centrais de tratamento ou para a destinação final é uma etapa muito importante, pois os resíduos industriais representam elevado risco à saúde pública e ao meio ambiente e, em casos de acidentes, o contratante dos serviços e o transportador são responsáveis pelo material transportado. Portanto, exija sempre veículos em boas condições operacionais e adequados ao tipo de carga, verifique se o motorista está com todos os documentos necessários e dentro do prazo de validade, certifique-se de que o caminhão está devidamente identificado com os rótulos de risco e painéis de segurança, além de contar com todos os equipamentos obrigatórios de segurança, como EPIs. Os efluentes podem ser transportados em caminhões tipo:
Hidrojateamento: para realizar a limpeza de tanques de armazenamento, áreas e até mesmo máquinas e equipamentos, é comum usar o hidrojateamento, processo realizado com a ajuda de um caminhão especial que lança água em alta pressão. Carreta: costumam ter um tanque reservatório de 30 metros cúbicos alimentado por uma bomba externa. É o tipo mais comum de caminhão para transportes. Bi-trem: é um caminhão composto por 3 partes, sendo um cavalo mecânico que traciona dois semi-reboques que são acoplados entre sí. Em geral, carregam até 42 metros cúbicos de efluentes. Carga-seca: caminhões com carroceria de madeira com laterais baixas ou meia altura, para transporte de resíduos já acomodados em contêineres ou IBCs, bombonas e tambores. |
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3- Tratamento de efluentes: O terceiro passo é o tratamento dos efluentes contaminados. Você pode saber tudo sobre essa parte do processo clicando AQUI. |
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4. Emissão do CDR: após o tratamento dos efluentes é emitido o CDR (Certificado de Destinação de Resíduos), documento que atesta que os resíduos foram recebidos, tratados e destinados de forma correta, retornando de forma responsável ao meio ambiente. |
Tem alguma dúvida sobre a destinação de resíduos? Escreva para nós nos comentários!