Em 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é conscientizar a população em âmbito global sobre a importância desse recurso finito e indispensável para a sobrevivência de todas as espécies.
Junto à criação da data, a ONU desenvolveu um documento intitulado "Declaração dos Direitos da Água", que permeia os direitos e deveres de todos quanto à preservação dos recursos hídricos. Além disso, a meta é causar reflexão e debate sobre a escassez em várias partes do mundo.
Em 2020, o tema é "Água e mudanças climáticas", que visa destacar como o ciclo da água é afetado pela crise do clima. Na prática, o regime de chuvas é alterado, podendo provocar o aumento na ocorrência de eventos hidrológicos extremos, como secas e inundações, afetando diretamente a oferta do recurso e ameaçando o fornecimento para todos.
Nesse cenário, o que precisa mudar?
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nas últimas décadas a demanda por água cresceu duas vezes mais do que a população, e a previsão é que haja um aumento em 55% até 2050. Caso os padrões de consumo sejam mantidos, em 2030 o mundo terá um déficit de 40% no abastecimento, prejudicando toda a sociedade, principalmente os mais carentes.
O órgão atribui a escassez de água potável a fatores como a urbanização intensa, práticas agrícolas inadequadas e poluição que, por sua vez, minimiza a oferta do recurso em sua forma limpa.
Para criar um futuro sustentável e promover a preservação dos recursos hídricos, é primordial haver mudanças na forma com que as organizações lidam com a água, por meio de um gerenciamento que leve em conta a crise climática e a necessidade de estruturação de sistemas de tratamento e reutilização. Ou seja, a redução na geração de passivos ambientais que interfiram na sua disponibilização.
Além disso, são necessários investimentos em políticas públicas que garantem a representação, participação, mudanças comportamentais e responsabilidade dos envolvidos, o que inclui o setor privado e a sociedade civil.
Qual o papel das indústrias na preservação dos recursos hídricos?
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, a cada segundo, no Brasil, são retirados dos rios 2,3 milhões de litros de água para uso industrial. Até 2050, a demanda global pelo recurso no setor deve crescer aproximadamente 400%.
Muitos processos industriais, como mineração, produção de química, branqueamento de celulose, fabricação de papel, produção têxtil, sistemas de resfriamento, área siderúrgica, entre outros exigem uma fonte de água de larga escala e fornecimento contínuo. Por isso, o Dia Mundial da Água também serve para conscientizar sobre a importância de alterar métodos obsoletos e focar em soluções como a economia circular, em que haja a valorização das águas residuais por seu potencial, ao invés de descartá-las ou ignorá-las.
Soluções que preservam a água e a vida
O Grupo Opersan fornece soluções de tratamentos de águas e efluentes nas modalidades OnSite, onde as operações são instaladas dentro da própria planta, e OffSite, com os processos realizados em estações do grupo através do recebimento dos efluentes via caminhão . A melhor alternativa depende de fatores como espaço físico, volume gerado, complexidade nas características dos efluentes, interesse em contar com sistemas dedicados e outras particularidades de cada negócio.
Os dois tipos de tratamento são eficazes no que diz respeito a utilização correta dos recursos hídricos, uma vez que no caso do OffSite o efluente tratado é devolvido à natureza, enquanto as operações Onsite não só trata como também oferece condições para o reúso da água. Neste caso as indústrias se beneficiam de diversas formas com a ação e contribuem para a diminuição dos riscos de escassez hídrica de forma significativa, reduzindo o consumo de água potável e proporcionando melhorias das condições para o meio ambiente, condições que valorizam a marca e os produtos juntos aos consumidores.