Já parou para pensar na relação entre os pilares ESG e o tratamento de água e efluentes?
No mundo corporativo atual, a adoção de práticas sustentáveis deixou de ser um diferencial e tornou-se uma necessidade estratégica, afinal, as empresas que desejam manter-se competitivas precisam alinhar suas operações com os princípios ESG, garantindo não apenas conformidade regulatória, mas também uma gestão ambientalmente responsável e socialmente justa.
Além disso, para quem busca alcançar novos investimentos, é válido lembrar que os movimentos sustentáveis também tem sido extremamente valorizados, tanto que os investimentos classificados como ESG já representam mais de um terço do total de ativos sob gestão e ainda podem chegar a US$ 53 trilhões (cerca de R$ 273 trilhões) neste ano de 2025.
Isso significa que uma companhia que tem uma classificação de ESG ruim, certamente encontrará barreiras ao buscar parceiros externos, ao cumprir suas metas ambientais e ao acompanhar esse momento de mercado; sendo necessário um replanejamento para implementar formas de atuar em sintonia com os pilares do conceito.
Nesse contexto, o tratamento de água e efluentes desempenha um papel fundamental, já que, além de contribuir diretamente para a preservação ambiental, a prática pode reforçar a governança e os valores sociais de um negócio.
Em que passo estamos na adoção do ESG e o que vem pela frente?
Primeiramente é importante entender onde estamos para definir onde queremos chegar. Quando falamos sobre ESG, é válido lembrar que não é de hoje que o conceito tem ganhado protagonismo.
Ano após ano, o foco nos pilares ambientais, sociais e de governança cresce ainda mais em nosso país que, hoje, já tem avanços significativos na área, especialmente por parte de organizações que buscam se adequar às exigências do mercado e de órgãos internacionais para se manterem competitivas.
Mas o caminho ainda será longo e deve abarcar companhias de diversos portes e segmentos. No entanto, será necessário considerar alguns pontos, como regulações mais rígidas, riscos de greenwashing e a necessidade de novas tecnologias que podem melhorar a transparência e eficiência das iniciativas ESG.
Falando sobre o futuro, com base em alguns eventos e previsões de especialistas, já há cinco tendências que devem moldar o conceito daqui em diante, incluindo:
1. A COP-30 e a sua relação com os negócios
Sendo sede da COP-30 em 2025, o Brasil ganha uma visibilidade sem precedentes para a pauta ambiental e de sustentabilidade; e as empresas que desejam atrair investimentos e fortalecer sua reputação a níveis globais precisam alinhar suas estratégias com as metas climáticas e compromissos assumidos no evento.
O cenário é promissor, afinal, a movimentação pode gerar novas oportunidades, especialmente para negócios que já tem operações alinhadas à conservação ambiental e à economia circular.
2. As mudanças no mercado de carbono
Com os avanços na regulamentação do mercado de carbono, estima-se um crescimento na demanda por créditos certificados e auditados. A expectativa é de que o nosso país amplie suas oportunidades de negociação desses créditos, impulsionado por um mercado mais estruturado e robusto.
A neutralização de CO₂ tem grande relevância no pilar ambiental do ESG, especialmente porque, embora possamos estar entre as nações com menores índices de gases de efeito estufa nos próximos anos, os setores de transporte e indústria seguirão como os principais responsáveis, com potencial de representar 68% das emissões setoriais em 2034.
3. Uso de Inteligência Artificial
Assim como o ESG, a IA é uma pauta em alta, mas o que muitos não sabem é que essa tecnologia vem se tornando uma ferramenta essencial para a gestão dos pilares. A ideia é que a Inteligência Artificial seja aplicada para auxiliar na análise de grandes volumes de dados, previsões climáticas, rastreamento de emissões e monitoramento de ações.
O objetivo maior é medir e avaliar o impacto das organizações, tanto em termos financeiros, quanto nos aspectos sociais, ambientais e de governança.
4. Novos padrões para relatórios
Regulamentações internacionais também estão se tornando mais rigorosas em relação à divulgação de indicadores de sustentabilidade e, no Brasil, é esperado que as empresas passem a adotar esses padrões mais detalhados e alinhados às diretrizes da IFRS (International Financial Reporting Standard) e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Essa evolução demandará maior transparência na medição de impactos e na comprovação de metas ambientais e sociais; e ainda servirá para tirar do foco aquelas companhias que mascaram seus resultados.
5. Washing e Green Hushing
Complementarmente, um dos principais desafios será a credibilidade das ações ESG, e o termo washing veio justamente para se referir às práticas enganosas de negócios que exageram ou distorcem seus impactos positivos.
Com a crescente pressão de investidores, consumidores e reguladores, há uma tendência de que muitas companhias evitem exageros e, em alguns casos, pratiquem até o green hushing, ou seja, optem por não divulgar suas iniciativas ESG até estarem realmente concluídas. Assim, elas evitam más interpretações ou até acusações de greenwashing.
A chave será encontrar um equilíbrio entre transparência e estratégias concretas, garantindo que as ações ESG sejam autênticas e sustentáveis.
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9 impactos do tratamento de água e efluentes no ESG
Falando ainda sobre ações camufladas, embora possa parecer vantajoso inicialmente, essa postura traz muitas perdas para uma companhia, especialmente quando o assunto está relacionado à gestão de resíduos, que são altamente poluentes para o meio ambiente se não forem manejados corretamente.
Para evitar esse cenário, o tratamento adequado de águas e efluentes desempenha um papel estratégico, não só prevenindo impactos ambientais, mas também contribuindo diretamente para todos os pilares ESG. Isso porque essa abordagem envolve diferentes etapas, como a remoção de impurezas sólidas, a aplicação de métodos biológicos e físico-químicos para a degradação de contaminantes e até o emprego de tecnologias avançadas para neutralizar poluentes e viabilizar o reúso.
Justamente por ser um processo completo, as empresas garantem benefícios associados às frentes ambiental, social e de governança. Veja só:
Impactos no pilar E | Environmental
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Preservação de recursos hídricos:
o tratamento de água e efluentes impede que poluentes contaminem rios, lagos e lençóis freáticos, garantindo que a água possa ser reaproveitada de maneira sustentável; além de contribuir para a manutenção da biodiversidade aquática e para a segurança hídrica de comunidades locais. -
Redução de emissões:
Processos eficientes de tratamento minimizam a emissão de gases poluentes, como metano e óxidos de enxofre, especialmente em sistemas que adotam tecnologias mais robustas. -
Cumprimento de regulamentações ambientais:
De acordo com um estudo do portal Trata Brasil, avanços no saneamento adequado também têm trazido melhorias significativas no ecossistema brasileiro, reduzindo contaminações e garantindo a conformidade das empresas com legislações ambientais cada vez mais rigorosas. O posicionamento público sobre a gestão ESG no setor já está sendo bem estruturado, principalmente, para grandes concessionárias privadas e públicas que atendem grandes populações.
Impactos no pilar S | Social
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Saúde pública e qualidade de vida:
O acesso a água tratada e saneamento adequado reduz drasticamente a incidência de doenças contraídas pela poluição hídrica, como cólera e hepatite A. Isso impacta diretamente na qualidade de vida das populações em áreas vulneráveis, promovendo maior bem-estar e favorecendo o desenvolvimento social.
Impactos no pilar G | Governance
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Compliance e transparência:
o cumprimento de normas ambientais relacionadas ao tratamento de água e efluentes fortalece a governança corporativa, reduzindo riscos de penalidades e garantindo que as operações empresariais sejam sustentáveis a longo prazo. -
Atração de investimentos sustentáveis:
empresas que adotam boas práticas na gestão de resíduos ainda se tornam mais atraentes para investidores comprometidos com critérios ESG, ampliando oportunidades de acesso a capital e financiamento verde. -
Relatórios de sustentabilidade:
por fim, a mensuração e divulgação de iniciativas no tratamento de água residual também reforçam o compromisso ambiental da empresa, demonstrando resultados tangíveis e melhorando sua reputação perante stakeholders e consumidores.
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Como garantir a eficiência do tratamento de água nas empresas?
De fato, o tratamento de água e efluentes traz contribuições para todas as esferas, mas para alcançar esses ganhos, uma companhia precisa ir além do que simplesmente adotar uma solução qualquer.
Cada empresa gera um tipo específico de efluente, com características químicas, físicas e biológicas próprias, o que exige uma abordagem personalizada e um conhecimento avançado, afinal, a escolha das tecnologias aplicadas desempenha um papel crucial ⎯ e a melhor rota de tratamento deve ser definida conforme a composição do resíduo e os objetivos do negócio.
Para simplificar o processo, contar com parceiros especialistas, como a Opersan, é a decisão ideal. Com mais de 40 anos de experiência em projetos ambientais, somos referência em alternativas para gestão de águas e efluentes, oferecendo soluções integradas, eficientes e economicamente vantajosas para empresas de diversos segmentos do mercado.
Nossa expertise abrange o projeto, a construção e a operação de sistemas de tratamento de água, sistemas de reúso, tratamento de efluentes com tecnologias para métodos físico-químicos e biológicos, sistemas de dessalinização e de desmineralização e projeto para captação de água através de poços profundos desenvolvidos especificamente para o setor industrial. Dessa maneira, somos capazes de atender as diferentes necessidades de cada empresa e, assim, impulsionar o seu atendimento aos pilares ESG.
Portanto, se o seu desejo é elevar a sua gestão com soluções que podem maximizar seus indicadores ambientais, sociais e de governança, entre em contato conosco, fale diretamente com um especialista e realize um diagnóstico personalizado.