Dia Mundial do Meio Ambiente 2022: Uma Só Terra

Reúso de água Tratamento de Efluentes Dia Mundial do Meio Ambiente

1 de Junho de 2022

Anualmente, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) define uma temática diferente para o Dia Mundial do Meio Ambiente, com um país anfitrião sediando as atividades oficiais de celebração da data. Neste ano o tema é “Uma só Terra” e as comemorações ocorrerão na Suécia.

Em 2022, completa-se 50 anos desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente de 1972, reconhecida como o primeiro encontro internacional sobre o assunto, que também marcou a criação do PNUMA e a designação do dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data foi escolhida para coincidir com o dia da conferência,  que teve como objetivo primordial chamar a atenção de todas as esferas sociais e governamentais, para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis. 

Naquela época, a Conferência de Estocolmo estimulou a formação de ministérios e agências ambientais em todo o mundo e deu início a uma série de novos acordos globais para proteger coletivamente o meio ambiente. 

O tema “Uma Só Terra” deste ano foi o mesmo utilizado na Conferência de Estocolmo de 1972. 50 anos depois ele se mantém com a defesa pela preservação dos recursos naturais em escala global, chamando a atenção sobre assuntos como mudanças climáticas, a perda da biodiversidade e a poluição.

Com o objetivo de conscientizar e orientar, a campanha #UmaSóTerra celebra o planeta por meio de ações globais coletivas, defendendo a mudança ambiental transformadora e incentivando a todos a adotarem alternativas para alcançarmos uma vida ambientalmente adequada e em harmonia com a natureza. 

Fatos e números da campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022

MUDANÇA CLIMÁTICA

NATUREZA E BIODIVERSIDADE

POLUIÇÃO

  • A poluição do ar causa cerca de 7 milhões de mortes prematuras a cada ano, ou seja, uma em cada nove de todas as mortes. Nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído, o que torna o risco à saúde relacionado com fatores ambientais mais significativos. 
  • Apenas 57% dos países têm uma definição legal para poluição do ar. Em 2019, 92% das pessoas vivenciaram poluição do ar em excesso em relação às diretrizes de segurança da Organização Mundial da Saúde.
  • O recente ciclo de monitoramento dos ODS revelou que mais de 3 bilhões de pessoas estão em risco porque não sabem o suficiente sobre a saúde dos recursos de águas superficiais e subterrâneas.

A gestão de efluentes e reúso de água frente às mudanças climáticas

A gestão correta dos recursos hídricos precisa dividir o holofote juntamente com outros graves problemas. O reúso e o correto descarte de efluentes tratados devem ser uma bandeira global, e fazer parte da agenda de indivíduos, sociedade civil, governos e setor privado. 

Graves crises hídricas, que afetaram as várias regiões do Brasil, em 2014, mostram a tendência que o quadro se agrave cada vez mais. O desenvolvimento correto e eficiente da reutilização de efluentes sanitários tratados é uma destas ações potenciais, assim como a conservação da água e redução de perdas. Ele, juntamente de novas tecnologias como a dessalinização da água do mar, se encaixam com a necessidade de melhorar a disponibilidade hídrica, principalmente no Nordeste do país e em grandes centros urbanos, e traz oportunidades de sinergia para fortalecer os setores hídricos e de saneamento no país.

O Novo Marco Legal do Saneamento no Brasil, por exemplo, traz uma transformação positiva. Embora ele se refira especificamente aos serviços de tratamento de água e efluentes no setor público, impulsiona os investimentos também do setor privado, com reflexos positivos para economia, meio ambiente e sociedade.

Esses aspectos se interligam trazendo um olhar mais acurado dos setores público e privado para a gestão da água, evidenciando que é preciso encarar com seriedade o assunto, principalmente, quando se trata do descarte de efluentes que, infelizmente, ainda é feito em grande escala de maneira irregular e com pouca divulgação de dados para que se possa agir de maneira efetiva contra essa prática.

Tratamento de águas efluentes OnSite ou OffSite

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