As estações de tratamento de águas e efluentes são unidades fundamentais na operação de indústrias e organizações que geram resíduos líquidos nocivos ao ambiente. Dada sua complexidade, o investimento para a montagem de uma estrutura própria pode ser elevado, o que faz com que muitas empresas evitem gastos posteriores relacionados a manutenções corretivas, partindo do princípio que, uma vez operacional, ela cumprirá sua função adequadamente mesmo com investimentos e gestão escassos.
A "economia" que pode gerar mais custos
Uma ETE que não opera em alta performance pode fazer com que os efluentes sejam tratados fora dos parâmetros exigidos pelos órgãos reguladores, deixando a empresa geradora vulnerável a penalizações.
Entre os problemas de uma estação ineficiente, vale destacar:
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Possibilidade de descarte inadequado
Um dos problemas mais graves relacionados a uma ETE que não performa adequadamente está ligado à questão do descarte. Se o tratamento de águas e efluentes não foi efetivo e se seu subsequente descarte não segue as normas exigidas pelos órgãos responsáveis, a chance de que a empresa geradora responda solidariamente pela falha neste processo é muito alta, podendo ocasionar multas e até mesmo o embargo da empresa, dependendo da gravidade da ocorrência.
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Qualidade da água de reuso prejudicada
Mesmo água de reuso tem parâmetros estabelecidos para evitar contaminações após seu despejo, e uma ETE que não opere corretamente provavelmente irá gerar água fora das especificações, sujeitando a empresa a buscar outras soluções.
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Aumento dos custos de tratamento
Com desperdício de recursos, maquinário ineficiente e manutenção crescente, a performance reduzida da ETE eventualmente leva a um maior custo de tratamento por m³, fazendo com que boa parte da economia gerada pela redução de investimento se perca na própria operação do tratamento.
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Manutenções frequentes
A falta de investimento em modernização pode gerar despesas em manutenções que podem ser maior do que o custo de modernização no longo prazo, com resultados operacionais inferiores.
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Despesas extras com solução de tratamento OffSite
Com a eficiência de tratamento prejudicada, a empresa geradora é muitas vezes obrigada a buscar alternativas que resolvam a curto prazo seus problemas operacionais, como o encaminhamento dos efluentes para estações de tratamento offsite, gerando custos variáveis não previstos.
Como podemos ver, a ETE é um elemento fundamental neste processo e, por isso, precisa ser muito bem planejado, gerenciado e operado. Naturalmente, isso exige grande experiência e técnica e, por este motivo sua empresa deve recorrer a parceiros com ampla experiência no tratamento de efluentes, tanto onsite como offsite, que garanta qualidade operacional e conformidade legal em toda a operação. Com isso, sua empresa garante custos controlados, minimiza riscos de penalizações e atua com a certeza de ter uma operação sustentável e sem prejuízos ao meio ambiente.