O alto custo de manter uma ETE que não performa

Tratamento OnSite

16 de Fevereiro de 2018

As estações de tratamento de águas e efluentes são unidades fundamentais na operação de indústrias e organizações que geram resíduos líquidos nocivos ao ambiente. Dada sua complexidade, o investimento para a montagem de uma estrutura própria pode ser elevado, o que faz com que muitas empresas evitem gastos posteriores relacionados a manutenções corretivas, partindo do princípio que, uma vez operacional, ela cumprirá sua função adequadamente mesmo com investimentos e gestão escassos.

A "economia" que pode gerar mais custos

Uma ETE que não opera em alta performance pode fazer com que os efluentes sejam tratados fora dos parâmetros exigidos pelos órgãos reguladores, deixando a empresa geradora vulnerável a penalizações.

Entre os problemas de uma estação ineficiente, vale destacar:

  • Possibilidade de descarte inadequado

Um dos problemas mais graves relacionados a uma ETE que não performa adequadamente está ligado à questão do descarte. Se o tratamento de águas e efluentes não foi efetivo e se seu subsequente descarte não segue as normas exigidas pelos órgãos responsáveis, a chance de que a empresa geradora responda solidariamente pela falha neste processo é muito alta, podendo ocasionar multas e até mesmo o embargo da empresa, dependendo da gravidade da ocorrência.

  • Qualidade da água de reuso prejudicada

Mesmo água de reuso tem parâmetros estabelecidos para evitar contaminações após seu despejo, e uma ETE que não opere corretamente provavelmente irá gerar água fora das especificações, sujeitando a empresa a buscar outras soluções.

  • Aumento dos custos de tratamento

Com desperdício de recursos, maquinário ineficiente e manutenção crescente, a performance reduzida da ETE eventualmente leva a um maior custo de tratamento por m³, fazendo com que boa parte da economia gerada pela redução de investimento se perca na própria operação do tratamento.

  • Manutenções frequentes

A falta de investimento em modernização pode gerar despesas em manutenções que podem ser maior do que o custo de modernização no longo prazo, com resultados operacionais inferiores.

  • Despesas extras com solução de tratamento OffSite

Com a eficiência de tratamento prejudicada,  a empresa geradora é muitas vezes obrigada a buscar alternativas que resolvam a curto prazo seus problemas operacionais, como o encaminhamento dos efluentes para estações de tratamento offsite, gerando custos variáveis não previstos.

Como podemos ver, a ETE é um elemento fundamental neste processo e, por isso, precisa ser muito bem planejado, gerenciado e operado. Naturalmente, isso exige grande experiência e técnica e, por este motivo sua empresa deve recorrer a parceiros com ampla experiência no tratamento de efluentes, tanto onsite como offsite, que garanta qualidade operacional e conformidade legal em toda a operação. Com isso, sua empresa garante custos controlados, minimiza riscos de penalizações e atua com a certeza de ter uma operação sustentável e sem prejuízos ao meio ambiente.

Guia Opersan onsite ou offsite

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