Sem dúvida alguma, a preocupação com a preservação do meio ambiente e os recursos naturais vem crescendo a cada ano e, um exemplo disso, é a criação e aplicação de leis ambientais mais rígidas no Brasil com relação ao nível de poluentes emitidos, bem como o tratamento de resíduos e efluentes industriais antes de seu efetivo descarte na natureza.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), bem como a Lei dos Crimes Ambientais, dispõem inclusive sobre as sanções penais e administrativas em caso de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Empresas poluidoras ou que não realizem o tratamento de efluentes e resíduos de forma correta podem sofrer inúmeros prejuízos financeiros como o pagamento de multas, paralisações das atividades até sua regularização e em alguns casos mais graves o fechamento da planta.
Isso sem falar no prejuízo para a sua imagem no mercado, frente a consumidores e investidores cada vez mais conscientes e atentos a conduta das organizações com relação ao meio ambiente, preservação de recursos naturais e sua postura ética.
Mas, alcançar uma gestão de resíduos efetiva deixa de ser um grande desafio para as empresas, já que existem diversas opções e modalidades de tratamento que podem ser adotadas, permitindo à companhia ainda manter seu foco na produtividade e atuar dentro dos requisitos legais quanto à preservação do meio ambiente.
Uma delas é a modalidade OnSite que reúne modelos de negócios pensados para trazer vantagens econômicas, operacionais e de gerenciamento para a empresa, através da terceirização de todo o processo para um parceiro técnico especializado, que ficará responsável pela gestão ambiental dos resíduos e por todos os processos relativos ao tratamento de águas e efluentes in loco. Em alguns casos isso inclui ainda a obtenção de alvarás e licenças ambientais junto aos órgãos públicos bem como a manutenção de todo o sistema.
Dentre os modelos de negócio existentes no tratamento OnSite, há o BOT e AOT que são direcionados a necessidades distintas, as quais explicaremos melhor a seguir.
BOT x AOT: entenda as diferenças entre essas modalidades de tratamento de efluentes OnSite
Tanto na modalidade BOT (Build, Operate & Transfer) quanto na AOT (Acquire, Operate & Transfer) o parceiro fica responsável pela obtenção da licença ambiental, operação, manutenção, gestão, descartes de resíduos e controle ambiental.
No entanto, cada um destina-se a objetivos diferentes:
BOT (Build, Operate & Transfer):
Nesse modelo é feita a construção e implantação do sistema de tratamento com os investimentos do projeto sob responsabilidade do parceiro contratado.
Quando a estação de tratamento está pronta para uso, ainda é oferecida toda a expertise de uma equipe capacitada e especializada para assumir a manutenção e operação do sistema, assim como todos os custos operacionais decorrentes.
As principais vantagens são:
- Transferência de riscos, responsabilidades e custos pelo processo para a empresa terceirizada;
- Redução de alavancagem financeira;
- Redução de gastos com Capex (investimento em bens de capitais) e transferência de custos com Revamp;
- Garantia de atendimento a legislação com um planta inteiramente funcional;
- Qualidade assegurada com equipe técnica capacitada para operação do ativo.
O projeto deste tipo é definido em contrato por tempo determinado e, ao final do prazo acordado, a planta é transferida para o cliente.
Se o cliente não tiver a necessidade ou interesse em obter o ativo imobilizado em seu site, seja em casos de tratamentos de efluentes ou fornecimento de água que tem prazo de geração determinada, o ativo pode permanecer com o parceiro contratado para construção. Nesse caso, denomina-se a modalidade como BOO (Build, Operate & Own).
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AOT (Acquire, Operate,Transfer):
O modelo AOT consiste em transformar ativos non-core em uma fonte de recursos financeiros com investimentos diretos, através da aquisição de sistemas existentes ou com necessidades de reformas, prestando em conjunto serviços de operação e manutenção.
Ou seja, o parceiro realiza investimentos direto no cliente, adquirindo e assumindo todos os custos de operação e manutenção do ativo, além de manter em seu escopo toda a gestão e controle ambiental de licenças, descarte de efluentes e/ou fornecimento de água
Entre as principais vantagens estão:
- Foco de recursos (humano e capital) na atividade principal;
- Transferência de responsabilidades e riscos operacionais e ambientais;
- Alavancagem financeira com venda de ativo;
- Transferência de responsabilidade de investimentos futuros de revamp;
- Otimização de custos operacionais;
- Maior previsibilidade orçamentária.
Similar ao BOT, nesse caso o cliente também pode optar por retomar a posse do ativo ou deixá-lo em permanência com o parceiro. Na segunda opção nomeia-se a modalidade como AOO (Acquire, Operate &Own).
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Confira como o Grupo Opersan pode ajudar no tratamento de efluentes BOT x AOT
Além do atendimento a legislação e eficiência no tratamento de forma correta, a contratação do terceirizado, seja na modalidade BOT ou AOT, permite à empresa reduzir ou eliminar custos com a contratação e treinamento de funcionários específicos para esta função possibilitando a concentração de seus recursos na sua atividade principal (Core Business).
No entanto, para obter todas estas vantagens é fundamental escolher de forma adequada um parceiro técnico experiente e capacitado para assumir esta grande responsabilidade.
O Grupo Opersan possui mais de 30 anos de atuação na gestão de águas e efluentes tanto nas modalidades OnSite aqui apresentadas como também no tratamento OffSite, onde recebemos efluentes para tratamento em nossas plantas localizadas em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.
Nossos processos são seguros e pensados para oferecer aos nossos clientes uma solução sob medida para as suas necessidades, características e objetivos estratégicos. Entre em contato com a nossa equipe e descubra estas e outras vantagens na hora de terceirizar seus processos.